Premier League rejeita rompimento de contrato de Tevez
-MSI e o jogador tentam cancelar registro atual
-Manchester United irá à Justiça para não pagar direitos dos Hammers
Paul Kelso
The Guardian
A investida do Manchester United por Carlos Tevez ficou mais próximo da Justiça, ontem à noite, depois que a Premier League rejeitou um pedido da MSI, companhia offshore que trouxe o jogador à Liga, para cancelar seu registro no West Ham United. A Premier League também rejeitou uma solicitação pessoal de Tevez em que ele notificou que terminava seu contrato com seu clube de Londres.
A Premier League recusou-se a acatar as razões tanto da carta de Tevez quanto da petição da MSI, não considerando que a MSI tenha qualquer direito sobre o registro do jogador, tendo sido informada pelo West Ham que o clube já terminara seus acordos com a MSI. Quinta-feira passada a Liga determinou que Tevez não poderia se unir ao Manchester United, a menos que o West Ham receba o valor total de sua transferência.
A movimentação da MSI visa liberar o jogador, levando-o ao Manchester United, alegando que o time de Old Trafford (o Manchester) estaria isento de pagar qualquer valor ao West Ham, pois o passe do jogador não é considerado propriedade do clube de Londres.
A posição do Manchester, estabelecida depois de conversas com a MSI, que possui direitos comerciais de Tevez, contradiz diretamente o ponto de vista da Premier League. O Manchester, contudo, concorda que o West Ham não possua qualquer direito sobre Tevez, e o time de Old Trafford já teria negociado com o representante da MSI, Kia Joorabchian, sobre um negócio de empréstimo por dois anos que incluiria o direito de compra do jogador, durante esse período, por um valor previamente estabelecido. O Manchester também pensa que o registro do Tevez lhes caberá, por acreditar que o passe do atacante argentino tecnicamente é livre.
A posição do Manchester United ameaça confrontar-se com o acordo alcançado entre a Premier League e o West Ham, em abril, depois que o clube foi considerado culpado de violar as regras da Liga por manter acordos com terceiros. Na manhã seguinte, o West Ham foi multado em £5 milhões de libras por violação do regulamento U18 da Premier League, e o conselho da Liga informou que Tevez poderia continuar jogando se o contrato ilegal, entre West Ham United e a MSI, fosse unilateralmente encerrado pelo clube.
O West Ham foi obrigado a se comprometer em um documento enviado à Premier League que acatava a decisão, além de declarar que o contrato com a MSI fora encerrado. A Liga também deixou claro que tem poder de vetar qualquer outra transferência, e que só aceitaria negócios de transferência de atletas por valores comercialmente realistas. A Liga também não reconhecerá qualquer negócio em que Kia Joorabchian seja o beneficiário primário. Ao permitir qualquer negócio parecido, ou se a transferência acontecer sem aprovação do West Ham, a Liga ridicularizaria a afirmação de que o acordo com terceiros dos Hammeres com a MSI foi encerrado.
Para fazer a supremacia da Premier League prevalecer, o West Ham precisa demonstrar que possui o jogador, exercendo seus direitos como o clube que o negocia. Ontem à noite, uma fonte do West Ham insistiu que não tinha recebido nenhuma oferta de Manchester United, e até que Tevez permaneceria como seu jogador.
Isso implica que uma ação legal em qualquer uma das cortes civis ou na Corte de Arbitragem para atletismo seria uma resolução bem possível ao impasse, e a saída de emergência que permitiria a todas as partes ficarem satisfeitas.
No dizer da Justiça, se alguma Corte afirmasse os direitos de a MSI receber por Tevez, a Premier League teria pouca escolha além de permitir a continuidade do negócio, mas seria vista defendendo a integridade de seus regulamentos. O West Ham, que não esperava uma transferência antes da intervenção da Liga, com tal resultado também restaria feliz.
-Manchester United irá à Justiça para não pagar direitos dos Hammers
Paul Kelso
The Guardian
A investida do Manchester United por Carlos Tevez ficou mais próximo da Justiça, ontem à noite, depois que a Premier League rejeitou um pedido da MSI, companhia offshore que trouxe o jogador à Liga, para cancelar seu registro no West Ham United. A Premier League também rejeitou uma solicitação pessoal de Tevez em que ele notificou que terminava seu contrato com seu clube de Londres.
A Premier League recusou-se a acatar as razões tanto da carta de Tevez quanto da petição da MSI, não considerando que a MSI tenha qualquer direito sobre o registro do jogador, tendo sido informada pelo West Ham que o clube já terminara seus acordos com a MSI. Quinta-feira passada a Liga determinou que Tevez não poderia se unir ao Manchester United, a menos que o West Ham receba o valor total de sua transferência.
A movimentação da MSI visa liberar o jogador, levando-o ao Manchester United, alegando que o time de Old Trafford (o Manchester) estaria isento de pagar qualquer valor ao West Ham, pois o passe do jogador não é considerado propriedade do clube de Londres.
A posição do Manchester, estabelecida depois de conversas com a MSI, que possui direitos comerciais de Tevez, contradiz diretamente o ponto de vista da Premier League. O Manchester, contudo, concorda que o West Ham não possua qualquer direito sobre Tevez, e o time de Old Trafford já teria negociado com o representante da MSI, Kia Joorabchian, sobre um negócio de empréstimo por dois anos que incluiria o direito de compra do jogador, durante esse período, por um valor previamente estabelecido. O Manchester também pensa que o registro do Tevez lhes caberá, por acreditar que o passe do atacante argentino tecnicamente é livre.
A posição do Manchester United ameaça confrontar-se com o acordo alcançado entre a Premier League e o West Ham, em abril, depois que o clube foi considerado culpado de violar as regras da Liga por manter acordos com terceiros. Na manhã seguinte, o West Ham foi multado em £5 milhões de libras por violação do regulamento U18 da Premier League, e o conselho da Liga informou que Tevez poderia continuar jogando se o contrato ilegal, entre West Ham United e a MSI, fosse unilateralmente encerrado pelo clube.
O West Ham foi obrigado a se comprometer em um documento enviado à Premier League que acatava a decisão, além de declarar que o contrato com a MSI fora encerrado. A Liga também deixou claro que tem poder de vetar qualquer outra transferência, e que só aceitaria negócios de transferência de atletas por valores comercialmente realistas. A Liga também não reconhecerá qualquer negócio em que Kia Joorabchian seja o beneficiário primário. Ao permitir qualquer negócio parecido, ou se a transferência acontecer sem aprovação do West Ham, a Liga ridicularizaria a afirmação de que o acordo com terceiros dos Hammeres com a MSI foi encerrado.
Para fazer a supremacia da Premier League prevalecer, o West Ham precisa demonstrar que possui o jogador, exercendo seus direitos como o clube que o negocia. Ontem à noite, uma fonte do West Ham insistiu que não tinha recebido nenhuma oferta de Manchester United, e até que Tevez permaneceria como seu jogador.
Isso implica que uma ação legal em qualquer uma das cortes civis ou na Corte de Arbitragem para atletismo seria uma resolução bem possível ao impasse, e a saída de emergência que permitiria a todas as partes ficarem satisfeitas.
No dizer da Justiça, se alguma Corte afirmasse os direitos de a MSI receber por Tevez, a Premier League teria pouca escolha além de permitir a continuidade do negócio, mas seria vista defendendo a integridade de seus regulamentos. O West Ham, que não esperava uma transferência antes da intervenção da Liga, com tal resultado também restaria feliz.
(The Guardian, http://football.guardian.co.uk/News_Story/0,,2123412,00.html, 11/07/2007)
posted by Antonio Roque Citadini | 9:00 PM
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