West Ham deveria perder pontos, diz a Liga
O presidente do Conselho da Liga confirmou ontem o rebaixamento do Sheffield United, dando a entender que só aconteceu isto pela não dedução dos pontos que ajudaram o West Ham United, quando dirimiu o tribunal sobre a ilegalidade dos registros de Carlos Tevez e de Javier Mascherano. Foi espantoso o veredito, quando o comitê de Sir Philip Otton divulgou sua posição nos processos de arbitragem trazidos pelo Sheffield United. Mas o julgamento veio sem nenhum conforto ao clube de Yorkshire, porque a anterior decisão do recurso na comissão da Câmara de Apelação dos Lordes, também considerou a impossibilidade em se poder anular a decisão de um conselho disciplinar independente, multando-se o West Ham em £5,5 milhões, mas não subtraindo seus pontos.
"Pudemos ver os esforços (do Sheffield) no ataque, e tivemos muita compaixão sobre suas queixas, decorrentes da decisão, e a maneira como se chegou a isto", disse o parecer de julgamento do Conselho de arbitragem. “Nós poderíamos, por exemplo, ter dado peso muito maior ao engano engendrado por funcionários do West Ham United, que ocultaram a existência de contratos com terceiros.”
Isso denota "grave abuso de confiança" e que o comitê original, dirigido por Simon Bourne-Arton QC, considerou os Hammers culpados. O veredito do Bourne-Arton declarou esse Paul Aldridge, então o Diretor Geral em Upton Park, autor de uma "mentira deslavada", omitindo-se quando indagado sobre a existência de outros documentos relacionados a transferências dos argentinos que pudessem ser oferecidos pelo clube.
Mas os representantes de Otton no comitê não podiam recontar a mesma versão. "A comissão (de Otton) tinha que ponderar as bases de aceitabilidade da tese (de Bourne-Arton), por ser irracional ou perversa quando foi consolidada", acrescentou o julgamento. "Isto é uma prova muito peculiar, a qual é bem difícil de satisfazer perguntando-se muito sobre julgamento e discrição... e nós não podemos substituir nosso ponto de vista por esse da comissão".
O Sheffield United, que explora suas opções na Justiça comum, disse estar "decepcionado" com isso de "o comitê da Liga preferir não anular a decisão da comissão disciplinar que, apesar de concluir que seria possível, em todos os aspectos, não deduziu pontos do West Ham."
"Pudemos ver os esforços (do Sheffield) no ataque, e tivemos muita compaixão sobre suas queixas, decorrentes da decisão, e a maneira como se chegou a isto", disse o parecer de julgamento do Conselho de arbitragem. “Nós poderíamos, por exemplo, ter dado peso muito maior ao engano engendrado por funcionários do West Ham United, que ocultaram a existência de contratos com terceiros.”
Isso denota "grave abuso de confiança" e que o comitê original, dirigido por Simon Bourne-Arton QC, considerou os Hammers culpados. O veredito do Bourne-Arton declarou esse Paul Aldridge, então o Diretor Geral em Upton Park, autor de uma "mentira deslavada", omitindo-se quando indagado sobre a existência de outros documentos relacionados a transferências dos argentinos que pudessem ser oferecidos pelo clube.
Mas os representantes de Otton no comitê não podiam recontar a mesma versão. "A comissão (de Otton) tinha que ponderar as bases de aceitabilidade da tese (de Bourne-Arton), por ser irracional ou perversa quando foi consolidada", acrescentou o julgamento. "Isto é uma prova muito peculiar, a qual é bem difícil de satisfazer perguntando-se muito sobre julgamento e discrição... e nós não podemos substituir nosso ponto de vista por esse da comissão".
O Sheffield United, que explora suas opções na Justiça comum, disse estar "decepcionado" com isso de "o comitê da Liga preferir não anular a decisão da comissão disciplinar que, apesar de concluir que seria possível, em todos os aspectos, não deduziu pontos do West Ham."
(The Guardian, http://football.guardian.co.uk/News_Story/0,,2117923,00.html, 04/07/2007)posted by Antonio Roque Citadini | 3:00 PM
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