Wednesday, January 11, 2006

Amigos de Klebnikov abandonam o julgamento embusteiro do assassino do editor da Forbes Russa

Os amigos e os colegas do editor da revista Forbes russa, nascido nos Estados Unidos e assassinado, criticaram o julgamento de seus supostos assassinos, que teve inicio na capital russa na Terça-feira, como um paliativo que estava fechado ao público e para a imprensa, relatou o website do ‘TimesOnline’.

O jornalista investigativo Paul Klebnikov, 41, foi atingido oito vezes fora de seu escritório em Moscou, em 9 de julho de 2004, no primeiro contrato de morte de um jornalista ocidental na Rússia. Dois homens declararam-se inocentes pelo assassinato na terça-feira.

Uma das últimas pessoas a ver Klebnikov vivo, Alexander Gordoeyev, o editor representante do Newsweek russo, denunciou que o julgamento é uma estratégia para ocultar o envolvimento de autoridades do estado” Ele disse: “Este caso deveria ter sido o mais aberto possível. O fato de que a corte estará fechada auxilia os reais assassinos.

Dois chechenos, Kazbek Dukuzov e Musa Vakhayev, estão sendo julgados pelo assassinato, o qual o escritório do promotor geral argumenta foi um contrato de execução encomendado pelo fugitivo checheno Khozh-Akhmed Nukhayev militar exercendo poder civil em vingança por um livro que Klebnikov publicou sobre ele em 2003. Um terceiro homem, Fail Sadretdinov, é acusado de ajudá-lo a providenciar o assassinato.

Alexander Gordeyev disse que o agonizante Klebnikov contou-lhe que foi atingido por um russo, não por um caucasiano, e que por duas vezes ele tinha evidenciado isso ao promotor. Não há lógica para o fato de Paul ser morto por uma história anterior. Eu acho que alguma coisa sobre a qual ele estava trabalhando na época em que foi morto.

Os amigos e os colegas dizem que não sabem em que matérias ele estava trabalhando quando foi morto. Seu Computador e arquivos foram levados pelo Ministério do Interior para ajudar nas investigações. A família de Klebnikov disse que foi muito decepcionante que o julgamento fosse fechado ao público. O irmão do jornalista morto, Michael Klebnikov, disse: “Nós argumentamos muito fortemente para um julgamento aberto na corte em Dezembro. Se o caso tivesse sido aberto, ele teria sido uma ocasião muito importante para as pessoas russas.”

O Departamento de Estado dos EEUU também fortemente recomendaram com insistência que o julgamento seja aberto, disseram autoridades da Embaixada dos EEUU em Moscou. Entretanto, o juiz rejeitou o apelo da família e do Governo dos Estados Unidos, dizendo que a corte tinha de ser fechada para proteger segredos de estado.

Paul Klebnikov cresceu nos Estados Unidos, mas mudou-se para a Rússia em 2004 para tornar-se editor da versão russa da Forbes. Ele acreditava que sob a presidência de Putin uma nova era de transparência estava surgindo na Rússia e que a Forbes russa iria representar um grande papel nesse processo.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/11/frbtrial.shtml, 11/01/2006)

0 Comments:

Post a Comment

<< Home