Sovietic News

Friday, January 20, 2006

Putin confere a Ordem de Honra a Abramovich

O presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto conferindo ao homem mais rico do país, Roman Abramovich, a Ordem de Honra, relatou a mídia local.

O governador da Chukotka e dono do Chelsea Football Club está para receber o prêmio por sua “emorme contribuição para o desenvolvimento econômico do distrito autônomo”, afirma o decreto.

Mas Roman Abramovich parece preferir Londres à Rússia. A despeito de ter tomado posse como governador da Chukotka para um segundo mandato em Outubro de 2005, ele gasta a maioria do seu tempo na capital britânica. Ele foi ainda apontado como o segundo homem mais rico da Grã-Bretanha.

Após a venda da sua Sibneft companhia de petróleo na Rússia, ele transferiu a titularidade de todas suas propriedades britânicas de obscuras companhias offshore caribenhas para seu próprio nome, fazendo um movimento para deixá-lo mais próximo de se tornar um cidadão britânico.


(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/20/romanorder.shtml, 20/01/2006)

Sunday, January 15, 2006

Outro ricaço russo na Inglaterra

Tem novo bilionário russo no futebol inglês. Trata-se de Alexandre Gaymadak, 30 anos. Ele acaba de entrar no Portsmouth – clube que ganhou o Inglês em 1949 e 50 e hoje vive na zona de rebaixamento. Ao contrário de Abramovich, dono da totalidade do Chelsea, Gaymadak – que injetará cem milhões de libras no Portsmouth – dividirá o poder com o outro proprietário, Milan Mandaric.
Alexandre Gaymadak está disposto a ganhar espaço como o mecenas que vai tirar o Portsmouth do buraco. Um Roman II (há poucos anos, o Chelsea, que hoje caminha para o bi inglês, vivia a mesma situação, sem dinheiro, sem títulos e endividado).

Mas Alexandre tem um mentor por trás. O seu pai, Arkadi Gaymadak. Este, assim como Abramovich, ganhou muito na
época da privatização das estatais russas. Se o dono do Chelsea ganhou rios de dinheiro com petróleo, Arkadi Gaymadak diversificou. Lucrou no ramo das jóias e diamantes. E na indústria bélica.

Intermediou transações envolvendo armamentos e ganhou as páginas dos jornais quando foi um dos pivôs de um caso chamado Angolagate (os russos venderam armas ilegais para que o governo angolano pudesse enfrentar os rebeldes). O caso manchou a sua reputação (já abalada em razão de um escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo o Banco Hapoalim de Israel).
Arkadi, que mora em Israel desde os anos 70, resolveu seguir a linha de Abramovich em 2005, quando comprou um time de Jerusalém, o Beitar. Pelo visto, gostou da novidade. Afinal, bancou o filho na investida inglesa. Alexandre Gaymadak nega (‘‘Meu pai
não tem nada a ver com isso. Eu sempre quis investir no esporte’’). Mas não dá para acreditar. Quem tem o caraminguá é o velho.


CARLOS A. VIEIRA


(Lance!, 08/01/2006)