Sovietic News

Tuesday, June 13, 2006

Abramovich dá iate de 75 milhões de libras a um amigo

MosNews

Roman Abramovich, proprietário do Chelsea deu a seu velho amigo um presente náutico – um iate de 75 milhões de libras.
Abramovich, 39 anos, entregou o palácio flutuante Le Grande Bleu (Grande Azul) a seu amigo de infância Eugene Shvidler, para agradecê-lo por sua dedicação, relatou o The Sun.
Shvidler, 41 anos, também é bilionário e já possui um iate luxuoso. Porém, o presente de 355 pés é 178 pés maior que o seu e vale 47milhões de libras a mais.
O iate é da esquadra já existente de Abramovich. Ele vem completo, com uma tripulação de 65 pessoas, centro de mergulho, helicóptero, aquário e lancha.
Foi Shvidler que fechou o negócio de US$140 milhões para que o magnata russo comprasse o Chelsea. Ele faz parte da diretoria do clube e dirige a Sibneft, petrolífera de Abramovich.
Uma fonte no iate disse: "Roman conhece Eugene há pelo menos 20 anos, e ele é um dos poucos homens em que Abramovich confia. Ele nunca se esquecerá do papel que Eugene desempenhou para ajudá-lo a realizar seu sonho de possuir um clube de grande projeção.”
"Ele quis mostrar sua gratidão e achou que deixaria isto claro, presenteando Eugene com um de seus iates."

"Eugene está tão encantado que disse a Roman que não esperava tanto."
Ironicamente, no passado, Shvidler deu uma bronca em seu camarada por esbanjar muito dinheiro em seu time de futebol.
Ele disse: "Meu coração está sangrando diante deste gasto."

(MosNews, http://mosnews.com/news/2006/06/13/present.shtml, 13/06/2006)

Homem de visão

O magnata russo Boris Berezovski, que manifestou interesse na Varig e chegou a se reunir com representantes da empresa e do PT, tentou também uma audiência com o governador de SP, Cláudio Lembo. Ele procurou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para marcar a audiência. Dias chegou a encaminhar o pleito. Diante da ficha do empresário, que já foi acusado de negócios fraudulentos no ramo de petróleo, assassinatos, lavagem de dinheiro e financiamento de guerrilheiros, o encontro foi cancelado. Ou melhor, nem foi marcado. "Eu e o Lembo achamos melhor", diz Dias. Boris quer fazer negócios no Brasil.

MÔNICA BERGAMO
(Folha de S. Paulo, Folha Ilustrada, 13/06/2006)