Sovietic News
Saturday, November 26, 2005
Friday, November 25, 2005
Putin defende controle estatal sobre ONGs
Lula não pode receber Tevez no Planalto
BARBARA GANCIA
A que ponto chegamos! No triste episódio do vai-não-vai na cassação de Zé Dirceu, o PFL -justo o PFL-, foi único partido que se dispôs a peitar os governistas. Disse que não votaria mais nada no Congresso enquanto o comunista "temente a Deus" (só no Brasil) Aldo Rebelo não marcasse a data da votação do deputado Dirceu.Alô, PSDB! Que tipo de oposição é essa que se esquiva de fazer seu papel? Em breve, não sobrará mais muro para ficar em cima...
No programa sobre mídia esportiva "Parabólica", que apresento de segunda à sexta no canal de TV paga Bandsports, afirmei que Juca Kfouri estava sendo severo demais quando disse que o presidente Lula não deveria receber Carlitos Tevez no Planalto.Segundo Juca, ao receber Tevez, Lula estaria simbolicamente abrindo as portas à MSI, do russo Boris Berezovski, empresa que é objeto de inquérito pelo Ministério Público de São Paulo.Argumentei no programa que todo mundo, até os não-corintianos, quer ver o presidente dar um abraço em Tevez e que o gesto, além de simpático, faria maravilhas pelas relações entre Brasil e Argentina.Pois eu falei uma baita besteira. Veja só: assim como José Genoino, Lula é conselheiro do Corinthians. É sabido que o presidente mete o bedelho em tudo que diz respeito ao time, interferindo até mesmo na parte tática. Sendo assim, a proximidade de Lula com o grupo investidor do Corinthians estaria no limite do limite do aceitável.O adorável Tevez não tem nada a ver com o angu, é óbvio. Mas, se já dói na alma tomar conhecimento de que o presidente da República assiste a DVDs pirateados, que dirá saber que ele faz parte do conselho de um clube bancado por um milionário que a imprensa européia se cansa de chamar de "mafioso"?O jornal "Financial Times" publicou um artigo intitulado "Por que os russos estão lubrificando as rodas do futebol?" que causou furor em terras tapuias (e pode ser acessado, em português, no site de Antonio Roque Citadini: www.citadini.com.br).Ao contrário da tese vigente, o "FT" diz que os russos não lavam dinheiro comprando times de futebol. Eles o fazem para adquirir status e angariar simpatia, tal e qual os novos-ricos dos anos 20, nos EUA.Para Kfouri, o modelo "repete exatamente o que os bicheiros cariocas fizeram com o Carnaval, e com o futebol, nos anos 70".Sei que o corintiano que já está celebrando o título deve estar me mandando às favas. Mas é melhor prevenir do que remediar.
Thursday, November 24, 2005
Abramovich quer Tevez no Chelsea
O inusitado da história seria a forma como Abramovich faria o negócio. O russo ofereceria ao fundo MSI, financiador do futebol corintiano, outro argentino, Hernán Crespo, em uma troca integral. O atacante, também da seleção nacional, está descontente em Londres, onde tem que brigar pela posição com Drogba e Joe Cole.
O único problema que impediria o negócio (além de uma recusa do Corinthians) seria a rivalidade existente entre Boris Berezovsky, patrão de Kia Joorabchian, e Abramovich. O empresário israelense Pini Zahavi teria papel decisivo para concretizar a transferência.
Magnata admite investir no Corinthians
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Moscou - O magnata russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, estuda a possibilidade de investir no Corinthians, no Espanyol, no PSV, no Hapoel Tel Aviv e no Hibernian, da Escócia, informa a agência Efe. Segundo a página de internet Newsru.com, Abramovich, que detém a maior parte das ações do Chelsea, quer adquirir participações nos cinco clubes por meio de empresas terceirizadas e pessoal autorizado, como fez com o CSKA Moscou por meio da companhia petrolífera Sibneft, agora vendida ao Governo russo.
O porta-voz de Abramovich, John Man, confirmou em Moscou que o magnata estaria disposto a gastar "valores consideráveis" na compra do Hapoel, embora tenha dito não saber se as negociações começaram.
Man afirmou que a compra seria feita por meio de terceiros para não violar a norma da Uefa que proíbe a participação de clubes de um mesmo dono em torneios organizados pela entidade.
Abramovich é o homem mais rico da Rússia, e possui uma fortuna avaliada em cerca de US$ 17 bilhões. Recebe várias ofertas e pedidos para investir em diferentes clubes, segundo seu porta-voz.
"Há duas semanas foi realizado em Portugal um torneio de tênis cujos organizadores pediram patrocínio ao empresário, e poucos dias atrás ele recebeu uma solicitação similar por parte da equipe de Wimbledon", comentou o porta-voz.
De acordo com a agência Kursor, as negociações de Abramovich com os proprietários do Happoel estariam sendo desenvolvidas por meio do multimilionário israelense Lev Levaev, oriundo da antiga União Soviética, e "fontes envolvidas aguardam o anúncio oficial do acordo para a próxima semana".
(Estadão, Esportes, http://www.estadao.com.br/esportes/futebol/noticias/2005/nov/24/79.htm, 24/11/2005)
O Estado Russo toma medidas para retomar o controle sobre os setores estratégicos
A tentativa do Governo Russo em colocar oficiais do estado no controle da Autovaz, a maior fabricante de carros do país, comprada confidencialmente, indica uma ampliação do movimento do ano anterior de retomar o controle dos setores estratégicos da economia.
Rosoboronexport, uma agência governamental de exportação de armas, dirigida por um amigo de Vladimir Putin, Presidente russo, e a Vneshtorgbank, de propriedade do Estado, receberam ambas diretores nomeados dentro do mais alto escalão de direção da Autovaz, que fabrica o carro Lada e tem vendas anuais de U$5,6 bilhões. O Estado pode chegar ao fim com a maioria das 12 cadeiras, após uma assembléia extraordinária em 22 de Dezembro.
As ações da Autovaz, que é 64% de propriedade de companhias associadas, subiu aproximadamente 50% depois que Vladimir Kadannikov, chefe executivo, renunciou a três semanas atrás, gerando especulações sobre uma mudança de propriedade. Mas, elas regrediram, nos últimos dias, aumentando a preocupação do controle do Estado.
Há um ano, o Governo Russo começou a estender seu controle sobre a economia, focando setores de petróleo e combustíveis, mas expandiu-se muito além dos recursos naturais e de manufaturados, incluindo negócios que os analistas acreditam sejam de pequeno valor para o Estado.
A política emergiu em dezembro de 2004m com o leilão forçado da Yuganskneftegaz, o maior grupo de produção da Yukos, companhia de petróleo fundada por Mikhail Khodorkovsky, ex-presidente da petrolífera, agora na prisão por fraude e sonegação de impostos. Ela foi vendida por U$9,35 bilhões para Rosneft, companhia petrolífera estatal.
Neste outono, o Estado gastou U$7,5 bilhões ampliando sua participação na Gazprom, grupo de gás natural, de 39% para 51% . A Gazprom, então gastou U$13,1 bilhões comprando 75% da Sibneft, a quinta maior empresa petrolífera russa, de Roman Abramovich, proprietário do Chelsea futebol clube.
Após poucos dias, a Gazprom revelou outro possível alvo: ela quer adquirir os outros 50% que ainda não detem da Slavneft, outra grande produtora de petróleo.
O Estado tem assegurado, também, outro trunfo julgado estratégico, que permanece em mãos russas. O poder de competição da Rússia bloqueou os planos da Siemens, da Alemanha, de ter uma participação na Power Machines, uma fornecedora de turbinas nucleares para submarinos russos, de Vladimir Potanin, um dos oligarcas, que fez fortuna durante o programa de privatização da Rússia nos anos de 1990.
O interesse na Power Machines ocorre desde que foi vendida para a Unified Energy System, uma empresa geradora de energia elétrica.
Tem havido especulações no mercado financeiro de Moscou, de que, Norilsk Nickel, principal trunfo de Potanin, deve ser adquirida pela Alrosa, o monopólio russo de diamante, no entanto, isso foi desmentido na terça-feira por Alexei Kudrin, ministro das finanças russo e presidente da Alrosa.
Mês passado, Kamaz, o maior fabricante de caminhões, foi nomeado “assessor estratégico” por decreto do primeiro ministro, Mikhail Fradkov.
Isto reverteu um plano anunciado somente em agosto, pelo Ministro da Economia russo, para privatizar parte da Kamaz, no próximo ano.
Para acrescentar mais, o papel de expansão do Estado reflete o objetivo do Sr. Putin de conter os oligarcas, que ocuparam uma grande fatia da economia russa nos anos de 1990 e usaram sua força para ganhar influência política. Contudo, há um elemento ideológico.
Pessoas que conhecem o Sr. Putin dizem que ele é fortemente influenciado pela recuperação econômica da Alemanha no pós-guerra, conduzida pelos líderes nacionais do controle estatal.
Numa tese doutoral na década de 1990, o Sr. Putin esboçou uma visão de corporações “financeiras-industriais” público-privadas, que explorariam a capacidade mineral da Rússia.
Alguns observadores avisam que dando a um pequeno grupo oficial – incluindo membros do “staff” presidêncial – o controle sobre as grandes decisões e o fluxo de caixa, o Sr. Putin está criando uma classe de novos oligarcas.
German Gref, Ministro da Economia, tem falado na idéia de expandir o papel do Estado na economia “Neanderthal”. O presidente menospreza tais sugestões. Ele falou a um grupo de jornalistas estrangeiros, em setembro, que os oficiais colocados nas chefias das companhias não estão obtendo “lucro pessoal”.
Chris Weafer, estrategista chefe no Alfa Bank, baseado em Moscou, alerta que o Estado está mostrando um sinal potencialmente preocupante de mover-se além dos setores genuinamente estratégicos para apoiar fortemente os fabricantes de bens e utensílios.
A falta de clareza sobre quais industrias o Kremlin considera estratégicas, diz ele, pode afastar investidores estrangeiros.
Jornais europeus noticiam possível troca de Tevez por Crespo
LANCEPRESS!
Jornais da Inglaterra e Portugal noticiaram que, assim que a janela de transferências abrir na Europa, em janeiro, o atacante Carlitos Tevez será anunciado como novo reforço do Chelsea, time do bilionário russo Roman Abramovich. Ele seria trocado por Hernán Crespo, atacante da seleção argentina, que não anda muito contente em disputar a posição com Drogba.
Questionado pelo LANCE! a respeito, Adrian Ruocco, empresário de Carlitos Tevez surpreendeu-se. O representante descarta a possibilidade do atacante deixar o Corinthians antes da Copa do Mundo.
– Ele está muito feliz no Brasil. Adaptou-se totalmente. Ir para Inglaterra não seria tão simples, ele teria que se adaptar. Não acredito nisso. Para o Carlitos, nem tudo é dinheiro. Ele age com paixão – diz Ruocco, que só não descarta totalmente a idéia de uma troca futura por saber da proximidade de Kia Joorabchian com Gustavo Arribas, empresário de Crespo.
O L! apurou que Joorabchian não só é amigo de Arribas como do próprio Crespo e de sua esposa. Ele não estaria, porém, nem um pouco animado com a idéia de ceder tão facilmente seu principal galáctico. Para Paulo Angioni, diretor do MSI, a transação é completamente impensável. Ele descarta a troca.
Não é a primeira vez que Tevez tem seu nome ligado ao Chelsea. Desde que chegou ao Brasil, o atacante tem sido apontado como reforço do poderoso time inglês, em partes, por Joorabchian conhecer Roman Abramovich. O iraniano, porém, trabalha para Boris Berezovsky, outro magnata, ex-sócio de Abramovich que atualmente não mantém boas relações com o mesmo. Pini Zahavi, empresário israelense ligado aos dois oligarcas, teria participação decisiva na negociação.
Tevez pode ser trocado por Crespo, diz imprensa européia
Adrian Ruocco, empresário de Tevez surpreendeu-se. O representante descarta a possibilidade de o atacante deixar o Corinthians antes da Copa do Mundo.
"Ele está muito feliz no Brasil. Adaptou-se totalmente. Ir para Inglaterra não seria tão simples, ele teria que se adaptar. Não acredito nisso. Para o Carlitos, nem tudo é dinheiro. Ele age com paixão", diz Ruocco, que só não descarta totalmente a idéia de uma troca futura por saber da proximidade de Kia Joorabchian com Gustavo Arribas, empresário de Crespo.
Joorabchian não só é amigo de Arribas como do próprio Crespo e de sua mulher. Ele não estaria, porém, nem um pouco animado com a idéia de ceder tão facilmente seu principal "galático". Para Paulo Angioni, diretor do MSI, a transação é completamente impensável. Ele descarta a troca.
Não é a primeira vez que Tevez tem seu nome ligado ao Chelsea. Desde que chegou ao Brasil, o atacante tem sido apontado como reforço do poderoso time inglês, em partes, por Joorabchian conhecer Roman Abramovich.
O iraniano, porém, trabalha para Boris Berezovsky, outro magnata, ex-sócio de Abramovich que atualmente não mantém boas relações com o mesmo. Pini Zahavi, empresário israelense ligado aos dois oligarcas, teria participação decisiva na negociação.
Lancepress!
Wednesday, November 23, 2005
Abramovich vai submeter seu exótico papagaio a exames de gripe aviária
Um exótico papagaio de propriedade do clube de futebol Chelsea, de Roman Abramovich, terá que ser engaiolado e examinado preventivamente contra a gripe aviária e outras doenças, assim que o homem mais rico da Rússia chegar no próximo mês, em seu super iate, para visitar a Nova Zelândia, segundo notícia do The Guandian.
O receio é que o papagaio cinza africano, em quarentena oficial, que está a bordo do luxuoso iate de 60 metros, Le Grand Bleu, possa estar potencialmente carregando vírus de doenças, incluindo mais de 15 tipos de gripe aviária.
Abramovich, que possui uma fortuna estimada em U$15 bilhões, terá que arcar com uma série de exames no pássaro, que é o “cadillac dos papagaios”, agradece a mimos falando.
Diversos países já apresentaram casos do vírus altamente patogênico, incluindo Camboja, Romênia, China, Rússia, Indonésia, Coréia do Sul, Japão, Tailândia, Cazaquistão, Turquia, Laos, Vietnã e Malásia.
(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2005/11/23/abramovichparrot.shtml, 23/11/2005)