Sovietic News

Saturday, November 26, 2005

Oligarcas russos gastam bilhões em Londres

EUROPA-Brecha fiscal que permite que estrangeiros paguem menos impostos no Reino Unido do que em outros países atrai bilionários
MAXINE FRITH
DO "INDEPENDENT"
Eles não pensam duas vezes antes de gastar 40 milhões de libras (R$ 154,5 milhões) numa casa ou 250 mil libras num fim de semana -e o Reino Unido é onde querem fazê-lo.
A Rússia tem estimados 33 bilionários e 88 mil milionários (em dólares). Muitos vêem Londres como sua cidade tanto que, no grupinho seleto, a capital britânica é conhecida como Moscou 2.Atraídos pela distância pequena (apenas três horas de vôo entre Londres e Moscou), pelas normas tributárias relativamente tolerantes e pelas lojas caras, oligarcas e suas famílias andam seguindo o exemplo do dono do clube de futebol Chelsea, Roman Abramovich, e mudando para Londres.
Por causa da crescente população russa de Londres, a revista "Forbes" apelidou a capital britânica de "Londongrado".São estimados em 300 mil os russos que vivem no Reino Unido, e, embora nem todos possuam a fortuna de Abramovich, uma parte substancial tem dinheiro para ostentar livremente.
A influência dos oligarcas russos é tão grande no país que a criadora de jóias Theo Fennell atribuiu a alta em seus lucros ao aumento de sua base de clientes russos. As vendas subiram 4,5% nos últimos seis meses, numa época em que outras lojas passam por dificuldades. Os clientes competem para comprar crucifixos grandes, pendentes em forma de coração e objetos de prata que, segundo uma representante da casa, variam de preço "entre mil libras e quantos mais zeros você quiser acrescentar".
A diretora de produtos da Theo Fennell, Justine Carmody, explicou: "Nossa ênfase é no design, mais do que simplesmente em produzir anéis de diamantes em grande quantidade, e os russos têm muito discernimento no que diz respeito ao design".
Em razão do número cada vez maior de oligarcas que a visitam e gastam muito em seus vários andares, a loja de departamentos de luxo Harvey Nichols passou a empregar balconistas que falam russo. O gerente de marketing da empresa, Richard Gray, ponderou: "Os russos são para esta década o que os japoneses foram para os anos 1990 e os árabes para a década anterior. Eles têm muito dinheiro e estão dispostos a gastá-lo, mas têm muito bom gosto e costumam explicar especificamente o que querem".
Não são apenas os andares de moda da loja que se beneficiaram. O quinto andar, dedicado à alimentação, teve de dobrar seus pedidos de caviar beluga do mar Cáspio (o mais caro do mundo: 50 gramas custam 146 libras) para satisfazer a demanda de clientes.
O mercado imobiliário britânico também anda recebendo uma injeção de ânimo em razão das vendas a clientes russos. Abramovich, em junho, comprou uma mansão de cinco andares, em estilo georgiano, no bairro de Belgravia, por 11 milhões de libras. O também oligarca Leonard Blavatnik abocanhou uma residência em Kensington Palace Gardens por 41 milhões de libras.
Corretores imobiliários estimam que os russos componham um terço dos compradores dos imóveis de milhões de libras na região londrina. Jonathan Hewlett, diretor de vendas da filial da imobiliária Savills comentou: "De início, Hampstead era uma região muito procurada, mas, recentemente, os russos vêm se mudando para partes mais centrais de Londres. Eles gostam de cômodos grandes e espaços grandiosos, além de estilos contemporâneos".
A empresa Red Square Projects foi aberta em Londres dois anos atrás para atender aos caprichos de russos abastados. Após uma conferência de empresários russos em Londres, em abril, um grupo de delegados pagou por um jantar suntuoso acompanhado de champanhe envelhecido Dom Perignon e garrafas de conhaque de 300 libras cada. Além disso, pagou para Liza Minnelli vir cantar para eles durante uma hora. O custo do jantar e do entretenimento não foi divulgado, mas, segundo fontes informadas, a conta final deve ter chegado a algo em torno de 500 mil libras esterlinas.
Uma representante da Red Square Projects comentou: "A imigração vinda da Rússia se deu em três ondas".
"No início do século 20, as pessoas fugiram da revolução e foram a Paris, que se tornou o destino mais comum dos russos que deixavam seu país por razões políticas. Na década de 1970, um número enorme de russos emigrou para Israel e os Estados Unidos para escapar do comunismo. Agora o Reino Unido é o lugar favorito. Os russos gostam das lojas, da cultura, das escolas particulares e das residências britânicas."
Ela acrescentou: "Além disso, Londres fica a apenas três horas de distância de Moscou de avião. As pessoas podem morar aqui, mas voltar à Rússia para ir a festas e ver seus familiares e amigos".A proximidade entre Londres e Moscou propiciou o surgimento dos chamados "voskresnuy muzh", ou "maridos de domingo". São homens que trabalham em Moscou, mas, às sextas-feiras, pegam um avião para Londres, onde estão sua casa e sua família, voltando a Moscou no domingo à noite para poder estar no escritório na manhã de segunda-feira.
Outra razão do caso de amor recente da Rússia com o Reino Unido é que este pode funcionar como paraíso fiscal bastante eficaz. Enquanto outros países europeus exigem que seus residentes estrangeiros paguem impostos com base em sua renda e seus ganhos de capital em todo o mundo, no Reino Unido existe uma brecha que permite que as pessoas criem contas no exterior de maneira a evitar a obrigação de pagar esses impostos. Isso significa que os oligarcas podem vender suas ações valiosas em indústrias russas e usar o dinheiro para comprar uma casa no Reino Unido sem pagar impostos sobre o lucro.
Entre 1998 e 2004, mais de US$ 100 bilhões saíram da Rússia, de acordo com a revista "Forbes". Uma parte substancial desse dinheiro agora está sendo gasto nas butiques e nas imobiliárias do Reino Unido.
(Folha de S. Paulo, Folha Mundo, 26/11/2005, p. A-6)

Friday, November 25, 2005

Putin defende controle estatal sobre ONGs

RÚSSIA - Projeto aprovado em 1ª instância no Parlamento russo prevê novas regras para atuação e financiamento de grupos privados
STEVEN LEE MYERSDO "NEW YORK TIMES", EM MOSCOU
O presidente Vladimir Putin defendeu o direito da Rússia de examinar qualquer atividade política de organizações beneficentes estrangeiras e nacionais e de ONGs, prometendo ao mesmo tempo que "a sociedade civil da Rússia não será prejudicada".Em sua primeira declaração pública sobre uma questão que suscitou furor na Rússia e fora do país, Putin disse que vai consultar líderes do Parlamento sobre uma nova legislação que colocará todas as organizações privadas sob controle estatal rígido.Ao mesmo tempo, porém, ele expressou forte apoio a um objetivo básico da lei, criando um confronto com os EUA e a Europa em torno de programas que visam fomentar o pluralismo e as transformações democráticas na Rússia."Acredito que o financiamento contínuo de atividade política oriundo do exterior deve estar dentro do campo de visão do Estado", disse Putin em declaração transmitida pela TV estatal. "Especialmente se esse financiamento é feito através de canais oficiais de outros países e quando estes ou as organizações que funcionam em nosso país e estão envolvidas em atividades políticas são, de fato, usadas como ferramentas da política externa de outros países."A declaração ocorreu um dia depois que a Duma (a Câmara Baixa do Parlamento russo) deu um voto preliminar, por maioria esmagadora, a favor da legislação, que obrigará 450 mil organizações privadas a se cadastrarem sob regras mais rígidas no próximo ano.Para representantes das organizações, a lei vai representar um ônus para elas e concederá às autoridades poderes para fechar aquelas que forem vistas como insuficientemente leais ao Kremlin.O projeto de lei obrigaria organizações estrangeiras -entre elas algumas das mais destacadas organizações ambientais e de direitos humanos do mundo- a fechar seus escritórios no país e a buscar novo registro como organizações puramente russas.Autoridades em Washington expressaram preocupação com o projeto, mas não chegaram ao ponto de exigir publicamente que a Rússia retroceda.Em 2004, os EUA doaram US$ 45 milhões a grupos na Rússia que promovem a democracia e as liberdades civis -dinheiro que, segundo o Departamento de Estado, visava atuar sobre "a transição inconsistente da Rússia em direção a um sistema democrático". Se a nova legislação for interpretada de maneira rígida, ela proibirá organizações russas de aceitar doações desse tipo.O projeto foi aprovado na quarta-feira com 370 votos a favor e 18 votos contra. A Duma terá de votá-lo mais duas vezes antes de enviá-lo para o Conselho da Federação (a Câmara Alta do Parlamento) e, posteriormente, para Putin. A segunda votação foi marcada para 9 de dezembro."O presidente se disse preocupado com a qualidade do documento e enfatizou que nenhum dispositivo da lei deve violar nossa Constituição ou as leis internacionais", disse a assessora de direitos humanos, Ella Pamfilova, após encontro com Putin. "Ele também disse que a hipótese de o trabalho das organizações civis ser prejudicado é inadmissível."Porém os críticos do projeto de lei afirmam que o Kremlin quer reprimir um dos últimos setores da sociedade russa que ainda não se encontra sob controle do Estado.Eles citaram o temor do Kremlin de que influências internas ou externas possam levar a uma turbulência política como aquela que derrubou o governo da Ucrânia, um ano atrás."100% das ONGs da Rússia passarão a estar sob o controle do governo. Esse é mais um passo autoritário dado por um regime autoritário", disse o deputado independente Vladimir Rhyzkhov.
Tradução de Clara Allain

(Folha de S. Paulo, Mundo, 25/11/2005, p. A-27)

Lula não pode receber Tevez no Planalto


BARBARA GANCIA

A que ponto chegamos! No triste episódio do vai-não-vai na cassação de Zé Dirceu, o PFL -justo o PFL-, foi único partido que se dispôs a peitar os governistas. Disse que não votaria mais nada no Congresso enquanto o comunista "temente a Deus" (só no Brasil) Aldo Rebelo não marcasse a data da votação do deputado Dirceu.Alô, PSDB! Que tipo de oposição é essa que se esquiva de fazer seu papel? Em breve, não sobrará mais muro para ficar em cima...
No programa sobre mídia esportiva "Parabólica", que apresento de segunda à sexta no canal de TV paga Bandsports, afirmei que Juca Kfouri estava sendo severo demais quando disse que o presidente Lula não deveria receber Carlitos Tevez no Planalto.Segundo Juca, ao receber Tevez, Lula estaria simbolicamente abrindo as portas à MSI, do russo Boris Berezovski, empresa que é objeto de inquérito pelo Ministério Público de São Paulo.Argumentei no programa que todo mundo, até os não-corintianos, quer ver o presidente dar um abraço em Tevez e que o gesto, além de simpático, faria maravilhas pelas relações entre Brasil e Argentina.Pois eu falei uma baita besteira. Veja só: assim como José Genoino, Lula é conselheiro do Corinthians. É sabido que o presidente mete o bedelho em tudo que diz respeito ao time, interferindo até mesmo na parte tática. Sendo assim, a proximidade de Lula com o grupo investidor do Corinthians estaria no limite do limite do aceitável.O adorável Tevez não tem nada a ver com o angu, é óbvio. Mas, se já dói na alma tomar conhecimento de que o presidente da República assiste a DVDs pirateados, que dirá saber que ele faz parte do conselho de um clube bancado por um milionário que a imprensa européia se cansa de chamar de "mafioso"?O jornal "Financial Times" publicou um artigo intitulado "Por que os russos estão lubrificando as rodas do futebol?" que causou furor em terras tapuias (e pode ser acessado, em português, no site de Antonio Roque Citadini: www.citadini.com.br).Ao contrário da tese vigente, o "FT" diz que os russos não lavam dinheiro comprando times de futebol. Eles o fazem para adquirir status e angariar simpatia, tal e qual os novos-ricos dos anos 20, nos EUA.Para Kfouri, o modelo "repete exatamente o que os bicheiros cariocas fizeram com o Carnaval, e com o futebol, nos anos 70".Sei que o corintiano que já está celebrando o título deve estar me mandando às favas. Mas é melhor prevenir do que remediar.

(Folha de S. Paulo, Cotidiano, 25/11/2005, p. C-2)

Thursday, November 24, 2005

Abramovich quer Tevez no Chelsea

Londres (Inglaterra) - Segundo informa alguns tablóides ingleses nesta quinta-feira, o Chelsea já tem em vista um reforço para a reabertura do mercado europeu, em janeiro: o argentino Carlitos Tevez, destaque do Corinthians neste Campeonato Brasileiro. Román Abramovich, magnata russo que controla o futebol do clube londrino, estaria disposto a fechar negócio com o jogador que vem almejando desde os tempos de Boca Juniors.

O inusitado da história seria a forma como Abramovich faria o negócio. O russo ofereceria ao fundo MSI, financiador do futebol corintiano, outro argentino, Hernán Crespo, em uma troca integral. O atacante, também da seleção nacional, está descontente em Londres, onde tem que brigar pela posição com Drogba e Joe Cole.

O único problema que impediria o negócio (além de uma recusa do Corinthians) seria a rivalidade existente entre Boris Berezovsky, patrão de Kia Joorabchian, e Abramovich. O empresário israelense Pini Zahavi teria papel decisivo para concretizar a transferência.

(Gazeta Esportiva, Futebol Mercado, http://www.gazetaesportiva.net/ge_noticias/bin/noticia.php?chid=111&nwid=16459, 24/11/2005 10h26 am)

Magnata admite investir no Corinthians

Moscou - O magnata russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, estuda a possibilidade de investir no Corinthians, no Espanyol, no PSV, no Hapoel Tel Aviv e no Hibernian, da Escócia, informa a agência Efe. Segundo a página de internet Newsru.com, Abramovich, que detém a maior parte das ações do Chelsea, quer adquirir participações nos cinco clubes por meio de empresas terceirizadas e pessoal autorizado, como fez com o CSKA Moscou por meio da companhia petrolífera Sibneft, agora vendida ao Governo russo.

O porta-voz de Abramovich, John Man, confirmou em Moscou que o magnata estaria disposto a gastar "valores consideráveis" na compra do Hapoel, embora tenha dito não saber se as negociações começaram.

Man afirmou que a compra seria feita por meio de terceiros para não violar a norma da Uefa que proíbe a participação de clubes de um mesmo dono em torneios organizados pela entidade.

Abramovich é o homem mais rico da Rússia, e possui uma fortuna avaliada em cerca de US$ 17 bilhões. Recebe várias ofertas e pedidos para investir em diferentes clubes, segundo seu porta-voz.

"Há duas semanas foi realizado em Portugal um torneio de tênis cujos organizadores pediram patrocínio ao empresário, e poucos dias atrás ele recebeu uma solicitação similar por parte da equipe de Wimbledon", comentou o porta-voz.

De acordo com a agência Kursor, as negociações de Abramovich com os proprietários do Happoel estariam sendo desenvolvidas por meio do multimilionário israelense Lev Levaev, oriundo da antiga União Soviética, e "fontes envolvidas aguardam o anúncio oficial do acordo para a próxima semana".


(Estadão, Esportes, http://www.estadao.com.br/esportes/futebol/noticias/2005/nov/24/79.htm, 24/11/2005)

O Estado Russo toma medidas para retomar o controle sobre os setores estratégicos

Neil Buckley

A tentativa do Governo Russo em colocar oficiais do estado no controle da Autovaz, a maior fabricante de carros do país, comprada confidencialmente, indica uma ampliação do movimento do ano anterior de retomar o controle dos setores estratégicos da economia.

Rosoboronexport, uma agência governamental de exportação de armas, dirigida por um amigo de Vladimir Putin, Presidente russo, e a Vneshtorgbank, de propriedade do Estado, receberam ambas diretores nomeados dentro do mais alto escalão de direção da Autovaz, que fabrica o carro Lada e tem vendas anuais de U$5,6 bilhões. O Estado pode chegar ao fim com a maioria das 12 cadeiras, após uma assembléia extraordinária em 22 de Dezembro.

As ações da Autovaz, que é 64% de propriedade de companhias associadas, subiu aproximadamente 50% depois que Vladimir Kadannikov, chefe executivo, renunciou a três semanas atrás, gerando especulações sobre uma mudança de propriedade. Mas, elas regrediram, nos últimos dias, aumentando a preocupação do controle do Estado.

Há um ano, o Governo Russo começou a estender seu controle sobre a economia, focando setores de petróleo e combustíveis, mas expandiu-se muito além dos recursos naturais e de manufaturados, incluindo negócios que os analistas acreditam sejam de pequeno valor para o Estado.

A política emergiu em dezembro de 2004m com o leilão forçado da Yuganskneftegaz, o maior grupo de produção da Yukos, companhia de petróleo fundada por Mikhail Khodorkovsky, ex-presidente da petrolífera, agora na prisão por fraude e sonegação de impostos. Ela foi vendida por U$9,35 bilhões para Rosneft, companhia petrolífera estatal.

Neste outono, o Estado gastou U$7,5 bilhões ampliando sua participação na Gazprom, grupo de gás natural, de 39% para 51% . A Gazprom, então gastou U$13,1 bilhões comprando 75% da Sibneft, a quinta maior empresa petrolífera russa, de Roman Abramovich, proprietário do Chelsea futebol clube.

Após poucos dias, a Gazprom revelou outro possível alvo: ela quer adquirir os outros 50% que ainda não detem da Slavneft, outra grande produtora de petróleo.

O Estado tem assegurado, também, outro trunfo julgado estratégico, que permanece em mãos russas. O poder de competição da Rússia bloqueou os planos da Siemens, da Alemanha, de ter uma participação na Power Machines, uma fornecedora de turbinas nucleares para submarinos russos, de Vladimir Potanin, um dos oligarcas, que fez fortuna durante o programa de privatização da Rússia nos anos de 1990.

O interesse na Power Machines ocorre desde que foi vendida para a Unified Energy System, uma empresa geradora de energia elétrica.

Tem havido especulações no mercado financeiro de Moscou, de que, Norilsk Nickel, principal trunfo de Potanin, deve ser adquirida pela Alrosa, o monopólio russo de diamante, no entanto, isso foi desmentido na terça-feira por Alexei Kudrin, ministro das finanças russo e presidente da Alrosa.

Mês passado, Kamaz, o maior fabricante de caminhões, foi nomeado “assessor estratégico” por decreto do primeiro ministro, Mikhail Fradkov.
Isto reverteu um plano anunciado somente em agosto, pelo Ministro da Economia russo, para privatizar parte da Kamaz, no próximo ano.

Para acrescentar mais, o papel de expansão do Estado reflete o objetivo do Sr. Putin de conter os oligarcas, que ocuparam uma grande fatia da economia russa nos anos de 1990 e usaram sua força para ganhar influência política. Contudo, há um elemento ideológico.

Pessoas que conhecem o Sr. Putin dizem que ele é fortemente influenciado pela recuperação econômica da Alemanha no pós-guerra, conduzida pelos líderes nacionais do controle estatal.

Numa tese doutoral na década de 1990, o Sr. Putin esboçou uma visão de corporações “financeiras-industriais” público-privadas, que explorariam a capacidade mineral da Rússia.

Alguns observadores avisam que dando a um pequeno grupo oficial – incluindo membros do “staff” presidêncial – o controle sobre as grandes decisões e o fluxo de caixa, o Sr. Putin está criando uma classe de novos oligarcas.

German Gref, Ministro da Economia, tem falado na idéia de expandir o papel do Estado na economia “Neanderthal”. O presidente menospreza tais sugestões. Ele falou a um grupo de jornalistas estrangeiros, em setembro, que os oficiais colocados nas chefias das companhias não estão obtendo “lucro pessoal”.

Chris Weafer, estrategista chefe no Alfa Bank, baseado em Moscou, alerta que o Estado está mostrando um sinal potencialmente preocupante de mover-se além dos setores genuinamente estratégicos para apoiar fortemente os fabricantes de bens e utensílios.

A falta de clareza sobre quais industrias o Kremlin considera estratégicas, diz ele, pode afastar investidores estrangeiros.


Jornais europeus noticiam possível troca de Tevez por Crespo

Representante descarta saída do atacante antes da Copa

LANCEPRESS!

Jornais da Inglaterra e Portugal noticiaram que, assim que a janela de transferências abrir na Europa, em janeiro, o atacante Carlitos Tevez será anunciado como novo reforço do Chelsea, time do bilionário russo Roman Abramovich. Ele seria trocado por Hernán Crespo, atacante da seleção argentina, que não anda muito contente em disputar a posição com Drogba.

Questionado pelo LANCE! a respeito, Adrian Ruocco, empresário de Carlitos Tevez surpreendeu-se. O representante descarta a possibilidade do atacante deixar o Corinthians antes da Copa do Mundo.

– Ele está muito feliz no Brasil. Adaptou-se totalmente. Ir para Inglaterra não seria tão simples, ele teria que se adaptar. Não acredito nisso. Para o Carlitos, nem tudo é dinheiro. Ele age com paixão – diz Ruocco, que só não descarta totalmente a idéia de uma troca futura por saber da proximidade de Kia Joorabchian com Gustavo Arribas, empresário de Crespo.

O L! apurou que Joorabchian não só é amigo de Arribas como do próprio Crespo e de sua esposa. Ele não estaria, porém, nem um pouco animado com a idéia de ceder tão facilmente seu principal galáctico. Para Paulo Angioni, diretor do MSI, a transação é completamente impensável. Ele descarta a troca.

Não é a primeira vez que Tevez tem seu nome ligado ao Chelsea. Desde que chegou ao Brasil, o atacante tem sido apontado como reforço do poderoso time inglês, em partes, por Joorabchian conhecer Roman Abramovich. O iraniano, porém, trabalha para Boris Berezovsky, outro magnata, ex-sócio de Abramovich que atualmente não mantém boas relações com o mesmo. Pini Zahavi, empresário israelense ligado aos dois oligarcas, teria participação decisiva na negociação.


(Lance!, http://lancenet.ig.com.br/clubes/COR/noticias/05-11-24/344791.asp, 24/11/2005)

Tevez pode ser trocado por Crespo, diz imprensa européia

Jornais da Inglaterra e Portugal noticiaram que, assim que a janela de transferências abrir na Europa, em janeiro, o atacante corintiano Tevez será anunciado como novo reforço do Chelsea, time do bilionário russo Roman Abramovich. Ele seria trocado por Hernán Crespo, atacante da seleção argentina, que, decontente em disputar a posição com Drogba, chegaria ao time do Parque São Jorge.

Adrian Ruocco, empresário de Tevez surpreendeu-se. O representante descarta a possibilidade de o atacante deixar o Corinthians antes da Copa do Mundo.

"Ele está muito feliz no Brasil. Adaptou-se totalmente. Ir para Inglaterra não seria tão simples, ele teria que se adaptar. Não acredito nisso. Para o Carlitos, nem tudo é dinheiro. Ele age com paixão", diz Ruocco, que só não descarta totalmente a idéia de uma troca futura por saber da proximidade de Kia Joorabchian com Gustavo Arribas, empresário de Crespo.

Joorabchian não só é amigo de Arribas como do próprio Crespo e de sua mulher. Ele não estaria, porém, nem um pouco animado com a idéia de ceder tão facilmente seu principal "galático". Para Paulo Angioni, diretor do MSI, a transação é completamente impensável. Ele descarta a troca.

Não é a primeira vez que Tevez tem seu nome ligado ao Chelsea. Desde que chegou ao Brasil, o atacante tem sido apontado como reforço do poderoso time inglês, em partes, por Joorabchian conhecer Roman Abramovich.

O iraniano, porém, trabalha para Boris Berezovsky, outro magnata, ex-sócio de Abramovich que atualmente não mantém boas relações com o mesmo. Pini Zahavi, empresário israelense ligado aos dois oligarcas, teria participação decisiva na negociação.

Lancepress!

(Terra Esportes, http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro2005/interna/0,,OI768498-EI4847,00.html, 24/11/2005 8h48 am)

Wednesday, November 23, 2005

Abramovich vai submeter seu exótico papagaio a exames de gripe aviária

MosNews

Um exótico papagaio de propriedade do clube de futebol Chelsea, de Roman Abramovich, terá que ser engaiolado e examinado preventivamente contra a gripe aviária e outras doenças, assim que o homem mais rico da Rússia chegar no próximo mês, em seu super iate, para visitar a Nova Zelândia, segundo notícia do The Guandian.


O receio é que o papagaio cinza africano, em quarentena oficial, que está a bordo do luxuoso iate de 60 metros, Le Grand Bleu, possa estar potencialmente carregando vírus de doenças, incluindo mais de 15 tipos de gripe aviária.


Abramovich, que possui uma fortuna estimada em U$15 bilhões, terá que arcar com uma série de exames no pássaro, que é o “cadillac dos papagaios”, agradece a mimos falando.


Diversos países já apresentaram casos do vírus altamente patogênico, incluindo Camboja, Romênia, China, Rússia, Indonésia, Coréia do Sul, Japão, Tailândia, Cazaquistão, Turquia, Laos, Vietnã e Malásia.


(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2005/11/23/abramovichparrot.shtml, 23/11/2005)