Executiva e marido são condenados nos EUA por lavagem de dinheiro russo

Uma ex-vice-presidente do Bank of New York Co. e seu marido foram sentenciados nos EUA, na quarta-feira, à seis meses de prisão domiciliar, após admitir a participação em uma conspiração de lavagem de dinheiro russo, no valor de US$7 bilhões, informou a porta-voz da Procuradoria dos Estados Unidos em Manhattan, à agência de notícia Reuters.
Lucy Edwards, ex-vice-presidente do departamento do banco responsável pelo Leste Europeu, e seu marido, Peter Berlim, foram declarados culpados de conspiração, por ajudar a transferir “dinheiro lavado” para contas no banco.
Eles também foram declarados culpados por auxiliar dois bancos russos em atividades ilegais nos Estados Unidos.
Shirley Wohl Kram, Juíza Distrital dos Estados Unidos, pronunciou a sentença, que inclui também, cinco anos de condicional, informou a porta-voz. O casal ainda foi condenado a pagar US$685.000 de indenização ao Internal Revenue Service e US$20.000, cada um, de multa.
O Bank of New York concordou em novembro em pagar US$38 milhões para resolver a longa sindicância federal sobre a conspiração.
Os Procuradores disseram que o banco concordou em pagar US$26 milhões ao governo e US$12 milhões aos bancos que perderam dinheiro por causa de sua má conduta profissional. O banco também concordou com outras penalidades.
O Bank of New York foi fundado em 1784 por Alexander Hamilton, e é o banco mais antigo dos Estados Unidos.
MosNews

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/07/27/moneylaunderin.shtml, 27/07/2006)

Rússia apóia Venezuela por assento na ONU

Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse na quinta-feira que acolheu uma proposta feita pela Venezuela por um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, relataram agências de notícias russas.

A Rússia "acolheu às intenções da Venezuela em ocupar um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, como um membro transitório", disse Putin após reunião com o presidente venezuelano Hugo Chavez, no Kremlin, informou a Tass.
Chavez, um crítico fervoroso do que ele chama de imperialismo dos Estados Unidos, está tentando ganhar um lugar por 2 anos no conselho para balançar a influência de Washington, noticiou o Reuters.
Simultaneamente, as companhias russas estão prontas para investir em grande escala em projetos conjuntos com a Venezuela, disse Putin.
"Possivelmente os investimentos privados de companhias russas podem girar em torno de centenas de milhões ou mesmo de bilhões de dólares. O governo Russo vai apoiar as realizações de investidores particulares russos”, citou a Interfax.
MosNews

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/07/27/chavezsays.shtml, 27/07/2006)

Rússia rejeita apelo dos EUA contra Venezuela

O ministro da defesa da Rússia recusou na quarta-feira o apelo Norte-Americano para reconsiderar o contrato de US$1 bilhão em suprimento de aviões e helicópteros militares com a Venezuela.
De acordo com a agência de notícia de RIA Novosti, Tom Casey, porta-voz representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos, disse na terça-feira que a administração do presidente George Bush gostaria que a Rússia reconsiderasse a negociação. Afirmou que o plano de aquisição de armas da Venezuela excedeu as demandas do país e não contribuiriam para estabilidade regional.
Mas Sergei Ivanov, representante do Primeiro Ministro da Rússia, disse, "rever o contrato está absolutamente fora da questão. Em minha opinião, os 24 aviões e o número de helicópteros relacionados no contrato não são excessivos para a defesa de um país pequeno como a Venezuela."
"Nós honraremos o contrato", informou Ivanov, enfatizando que a Venezuela não tinha nenhuma limitação em suprimentos militares.
O porta-voz oficial do Ministério do Exterior disse também na quarta-feira que as entregas de armamento para a Venezuela atendem inteiramente às normas internacionais e às leis Russas.
Mikhail Kamynin disse, "a cooperação técnico-militar tanto com a Venezuela, como com outros países, é cumprida pela Rússia totalmente de acordo com as normas da lei internacional, assim como da legislação russa."
A Rússia forneceu à Venezuela rifles Kalashnikov, além do negócio de US$1 bilhão em aeronaves de combate.
O sincero Presidente do país sul-americano, Hugo Chavez, viajou para tratar da implantação da indústria de defesa, como parte de uma visita de três dias à Rússia.
MosNews

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/07/26/ruschavesus.shtml, 26/07/2006)