Sovietic News

Saturday, January 20, 2007

Magnata exilado diz estar pronto para ser interrogado

MosNews
Um bilionário exilado russo disse, nesta sexta-feira, que estaria disposto a falar com a polícia russa, que está investigando a morte do ex-espião Alexander Litvinenko, desde que os policiais sejam primeiramente revistados para detectar armas e veneno, informou a agência de notícias Associated Press.
Boris Berezovsky, um crítico feroz do Kremlin, era amigo de Litvinenko, que morreu em novembro, algumas semanas depois de ter ficado doente com o que mais tarde seria determinado como envenenando pelo raro elemento radioativo Polônio-210.
O Procurador Chefe da Rússia, Yuri Chaika, disse nesta terça-feira, que gostaria de interrogar Berezovsky sobre a morte do ex-agente da KGB, de 43 anos de idade. O ex-agente fugiu para a Grã-Bretanha depois de sair da Rússia e recebeu asilo. Em exílio, ele se tornou uma voz contra o Presidente Vladimir Putin, acusando-o numa declaração feita no leito de morte, de ter planejado seu envenenamento. Funcionários russos negam qualquer envolvimento.
"Estou disposto a falar com estes investigadores russos, se isso ajudar a Scotland Yard na sua investigação", afirmou Berezovsky à Associated Press. "Estou aberto a responder qualquer pergunta sob duas condições: Isto não deve acontecer na embaixada russa, e as pessoas devem ser revistadas pela Scotland Yard para detectar armas de fogo e veneno".
Berezovsky disse querer que os funcionários russos sejam revistados pela polícia britânica, porque teme que eles talvez tentem matá-lo.
Alex Goldfarb, sócio tanto de Litvinenko como de Berezovsky, disse que o magnata e outros exilados russos em Londres, estariam dispostos a cooperar com os inquéritos da polícia.
Ele disse que a viúva de Litvinenko, Marina, e o enviado rebelde checheno, Akhmed Zakayev, também estariam dispostos a se encontrar com a polícia russa, se forem dadas condições semelhantes de segurança, para o encontro.
Nem Marina Litvinenko, nem Zakayev estavam disponíveis no momento, para comentar o assunto.

Wednesday, January 17, 2007

Procuradores russos tentam interrogar Berezovsky sobre Litvinenko

MosNews

O Procurador Geral da Rússia quer interrogar o magnata russo Boris Berezovsky, como parte do inquérito que investiga a morte do ex-agente de segurança, Alexander Litvinenko, informou a Associated Press em 16 de janeiro.
Litvinenko, um crítico do Kremlin, morreu no dia 23 de Novembro, num hospital de Londres, algumas semanas depois de ter ingerido Polônio 210, um raro elemento radioativo. Numa declaração feita no leito de morte, ele culpou o Presidente Vladimir Putin por seu envenenamento. O Kremlin negou a acusação.
"Nós não descartamos a possibilidade de que o assassinato possa ter sido cometido por cidadãos russos que vivem no estrangeiro", disse o Procurador Geral, Yuri Chaika, a agência de notícias RIA-Novosti.
Autoridades do governo russo lançam suspeitas que Berezovsky poderia estar por trás da morte de Litvinenko, como parte de um plano para enegrecer a reputação do Kremlin.
Chaika selecionou Berezovsky, como uma das pessoas que os investigadores russos estariam procurando, durante a viajem a Londres, para ser interrogado. "Pretendemos interrogá-lo só sobre o Caso Litvinenko", disse.
Chaika também disse que a Rússia estava tentando o cancelamento da cidadania israelense de Leonid Nevzlin, um ex-proprietário da Petrolífera Yukos. Os procuradores dizem que ele tem sido investigado por uma possível conexão com a morte de Litvinenko.
Nevzlin fugiu para Israel em 2003, quando o governo intensificou sua campanha de acusações de crimes e cobranças de impostos atrasados contra acionistas e executivos da Yukos, incluindo o fundador Mikhail Khodorkovsky, que agora está preso.
O procurador russo também incitou a polícia britânica a investigar a morte de Yuri Golubev, em 8 de janeiro, outro fundador da Yukos, que faleceu em Londres. A polícia britânica disse que a morte de Golubev teve causas naturais, mas Chaika lançou suspeitas quanto a isso.
“Naturalmente alguém pode sugerir que ele teria sido fisicamente transferido. Existem todos os motivos para supor isto, inclusive recentes informações de uso de fumaças de mercúrio para envenenar pessoas, inclusive em Londres”, disse Chaika.
MosNews

Tuesday, January 16, 2007

A Equipe de Investigação Começa a Interrogar Zahavi

Paul Kelso
The Guardian
Os Investigadores da equipe de Lord Stevens contataram Pini Zahavi para tentar obter a colaboração do super-agente na investigação que está em andamento sobre supostas irregularidades financeiras no mercado de transferências.
Especula-se que a equipe de investigação tenha contatado Zahavi nas últimas duas semanas para agendar uma reunião. O agente, uma das figuras mais animadas e controversas do futebol, colocou a questão nas mãos de seus advogados e sabe-se que ele está disposto a cooperar com os investigadores. Considera-se que uma oitiva pode acontecer nesta semana.
Lord Stevens anunciou, antes do Natal, que ainda prosseguem suspeitas sobre 17 transferências, das 362 que estão sendo investigadas, acrescentando que oito agentes se recusaram a colaborar com o inquérito, prejudicando significativamente seu progresso. Zahavi disse ontem que estaria cooperando com as investigações através de seus consultores jurídicos. "Nós demos a eles tudo que nos foi pedido", disse.
A abordagem de Zahavi aconteceu ao passo que a investigação de Stevens está entrando na sua segunda fase. O ex-chefe da Polícia Metropolitana concluiu eficientemente seu inquérito inicial no mês passado, emitindo uma longa lista de recomendações, mas não revelou nomes das pessoas ou dos clubes que teriam violado os regulamentos.
Está sendo aguardado para os próximos 10 dias a finalização e a formulação de um inquérito conjunto da Premier League, da Associação de Futebol e da Equipe de Investigações para esclarecer as 17 transferências restantes e obrigar os oito agentes a cooperar. Com o nervosismo crescente de alguns dos clubes da Premier League devido ao exame minucioso dos fatos, os executivos da liga estão ansiosos para que a próxima etapa do inquérito seja encarada como um novo começo, sob a proteção do grupo administrativo nacional, mais do que com "Stevens MKII".
A abordagem de Zahavi sinaliza que o inquérito está focado em persuadir os agentes a cooperar. Na semana passada, o Diretor Geral da Investigação, Nigel Layton, reuniu-se com executivos do departamento de obediência as regras da FA para pedir ajuda e obrigar os agentes a abrirem seus livros. A FA deu o nome de oito agentes que a equipe de investigação quer interrogar e pediu para estes que fossem passados para a Fifa, a qual como entidade responsável tem o poder de intimar seus agentes a cooperar.
O agente escocês Willie McKay também foi entrevistado pela equipe de investigação, reunindo-se com Layton e com outros na sede da Associação Escocesa de Futebol, em Glasgow, na semana passada. "Eu revelei todos os meus detalhes bancários e tudo que eles precisam, não tenho nada a esconder", disse McKay.
Embora a unidade de obediência do regulamento da Associação de Futebol - FA tenha revelado os nomes dos agentes que a equipe de investigação quer interrogar, ainda está para receber os detalhes dos clubes que Stevens alegou terem quebrado os regulamentos. As 17 transações, ainda para serem assinadas, também não foram reveladas.
Zahavi tem tido uma carreira altamente influente como agente e conselheiro de jogadores e clubes. Um conselheiro próximo a Roman Abramovich, Zahavi ajudou a iniciar a compra do Chelsea, pelo magnata russo, mediando uma reunião entre Abramovich e Sven-Goran Eriksson, então técnico da Inglaterra, e estava presente no encontro ilegal de Ashley Cole. Ele também apresentou Kia Joorabchian ao Conselho do West Ham e se especula que ele tenha tido participação no tomada de controle do Portsmouth, por Alexandre Gaydamak. Zahavi é também conselheiro do Hero Football Fund, um veículo de investimento que comprará ações de direitos de transferência de jogadores promissores.