Sovietic News

Friday, January 13, 2006

Hefetz interrogado sobre o escândalo do Hapoalim

O embaixador de Israel na Grã-Bretanha, Zvi Hefetz, foi interrogado na sexta-feira de manhã no departamento de polícia para crimes graves e internacionais na unidade de Petah Tikva sobre suspeita de que ele estivesse envolvido no escândalo de lavagem de dinheiro do Banco Hapoalim, no qual a polícia congelou $372 milhões depositados na sucursal 535 do Baqnco Hapoalim no Rehov Hayarkon em Tel Aviv.

A polícia suspeitou que o dinheiro, que pertencia a 200 clientes internacionais do do banco, foi obtido ilegalmente e tinha sido intencionalmente lavado por empregados do banco.

Hefetz foi interrogado pela última vez sobre seu envolvimento suspeito em Novembro de 2005.

A polícia resolveu interrogá-lo devido aos seus estreitos laços com os homens de negócios russos e o acionista controlador do jornal Ma´ariv, Vladimir Gusinsky, que fora mencionado como suspeito no caso. A polícia suspeita que Hefetz, que servia como representante de Gusinsky em Israel antes de assumir o posto diplomático no Reino Unido, estava ciente das – e mesmo possivelmente por trás – suspeitas transferências de dinheiro feitas para as contas dos homens de negócios russos na sucursal. A polícia disse que eles foram denunciados, é certo que poderiam ser ajuizados contra alguns dos proprietários das contas bancárias e possivelmente mesmo contra Gusinsky.

A investigação éstá e, um estágio muito adiantado’, um policial disse. “We are confident indictment serão ajuizadas, mas isto está definitivamente a cargo da promotoria. Em março de 2005, após uma investigação de um ano, a polícia deteve 22 empregados da sucursal suspeitos de artimanha e implementar 2 métodos usados pelos homens de negócios locais e estrangeiros para lavagem ilegalmente obtiveram fundos.

O Ministério do Exterior distanciou-se da investigação, alegando que o trabalho de Hefetz como diplomata/emissário de Israle no Reino Unido não estava afeto a ele.

(The Jerusalem Post, www.jpost.com, 13/01/2006)

Thursday, January 12, 2006

Gaydamak doa 50 milhões para a Jewish Agency

Depois de um interrogatório policial que quase induziu Arkadi Gaydamak a tirar seus investimentos de Israel, o bilionário russo fez uma meia-volta e doou 50 milhões de dólares à Jewish Agency, na quinta-feira.

O novo fundo irá ajudar a educação de órfãos sionistas judeus na ex-União Soviética e assistir aos jovens israelenses em situação de risco.

De acordo com a Jewish Agency, a contribuição de Gaydamak irá capacitar dezenas de milhares de jovens judeus da ex-União Soviética a tirar proveito da experiência judaico-sionista e favorecer uma conexão para Israel através de vários projetos da Jewish Agency: acampamentos de verão; ulpanim (sistema de ensino da língua hebraica e elementos da cultura judaica), escolas judaicas, visitas a Israel e mais.

Além disso, centenas de jovens, definidas como “jovens em perigo” das cidades periféricas do país irão tirar proveito dos incentivos educacionais visando ajudá-los a prosseguir e sair-se bem dentro da estrutura de vários projetos sociais que a Jewish Agency está gerenciando em Negev e Galiléia.

Gaydamak ameaçou retirar seu dinheiro do país após ler uma notícia da Ma’ariv segundo a qual a polícia de Israel advertia a Jewish Agency para não aceitar sua doação. Ele mudou de idéia depois de a polícia lhe assegurar que eles não estavam por trás da nota e que ela estava realmente errada.

O filantropo russo, que alcançou o estrelato no verão após a compra do time de futebol Betar, foi interrogado 4 vezes com relação às alegações de que ele estivesse envolvido no escândalo de lavagem de dinheiro do Banco Hapoalim.

(The Jerusalem Post, www.jpost.com, 12/01/2006)

Wednesday, January 11, 2006

Amigos de Klebnikov abandonam o julgamento embusteiro do assassino do editor da Forbes Russa

Os amigos e os colegas do editor da revista Forbes russa, nascido nos Estados Unidos e assassinado, criticaram o julgamento de seus supostos assassinos, que teve inicio na capital russa na Terça-feira, como um paliativo que estava fechado ao público e para a imprensa, relatou o website do ‘TimesOnline’.

O jornalista investigativo Paul Klebnikov, 41, foi atingido oito vezes fora de seu escritório em Moscou, em 9 de julho de 2004, no primeiro contrato de morte de um jornalista ocidental na Rússia. Dois homens declararam-se inocentes pelo assassinato na terça-feira.

Uma das últimas pessoas a ver Klebnikov vivo, Alexander Gordoeyev, o editor representante do Newsweek russo, denunciou que o julgamento é uma estratégia para ocultar o envolvimento de autoridades do estado” Ele disse: “Este caso deveria ter sido o mais aberto possível. O fato de que a corte estará fechada auxilia os reais assassinos.

Dois chechenos, Kazbek Dukuzov e Musa Vakhayev, estão sendo julgados pelo assassinato, o qual o escritório do promotor geral argumenta foi um contrato de execução encomendado pelo fugitivo checheno Khozh-Akhmed Nukhayev militar exercendo poder civil em vingança por um livro que Klebnikov publicou sobre ele em 2003. Um terceiro homem, Fail Sadretdinov, é acusado de ajudá-lo a providenciar o assassinato.

Alexander Gordeyev disse que o agonizante Klebnikov contou-lhe que foi atingido por um russo, não por um caucasiano, e que por duas vezes ele tinha evidenciado isso ao promotor. Não há lógica para o fato de Paul ser morto por uma história anterior. Eu acho que alguma coisa sobre a qual ele estava trabalhando na época em que foi morto.

Os amigos e os colegas dizem que não sabem em que matérias ele estava trabalhando quando foi morto. Seu Computador e arquivos foram levados pelo Ministério do Interior para ajudar nas investigações. A família de Klebnikov disse que foi muito decepcionante que o julgamento fosse fechado ao público. O irmão do jornalista morto, Michael Klebnikov, disse: “Nós argumentamos muito fortemente para um julgamento aberto na corte em Dezembro. Se o caso tivesse sido aberto, ele teria sido uma ocasião muito importante para as pessoas russas.”

O Departamento de Estado dos EEUU também fortemente recomendaram com insistência que o julgamento seja aberto, disseram autoridades da Embaixada dos EEUU em Moscou. Entretanto, o juiz rejeitou o apelo da família e do Governo dos Estados Unidos, dizendo que a corte tinha de ser fechada para proteger segredos de estado.

Paul Klebnikov cresceu nos Estados Unidos, mas mudou-se para a Rússia em 2004 para tornar-se editor da versão russa da Forbes. Ele acreditava que sob a presidência de Putin uma nova era de transparência estava surgindo na Rússia e que a Forbes russa iria representar um grande papel nesse processo.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/11/frbtrial.shtml, 11/01/2006)

Tuesday, January 10, 2006

Começa em Moscou o julgamento pelo assassinato de Klenikov

A corte da cidade de Moscou abriu as oitivas sobre o assassinato do editor da Forbes russa, Paul Klebnikov de Forbes Rússia, RIA Novosti noticiou.
Três chechenos estão enfrentando julgamento pelo assassinato do repórter investigativo, que foi abatido em Moscou em julho de 2004. A primeira sessão da corte focalizará o promotor público, do qual se espera exponha seu caso e proponha a ordem de examinar a evidência. A defesa também esboçará seu caso, e os réus serão . Todos os réus pedirão por clemência.
Na verdade, não está atualmente claro quanto tempo levará para ler o indiciamento de 600 páginas, embora o juiz tenha o direito de resumi-lo. Larisa Maslennikova, advogada da família de Klebnikov, disse antes que as oitivas a portas fechadas iniciassem que o processo poderia levar um dia ou talvez muito tempo.
Maslennikova disse aos jornalistas que seus clientes esperavam que a corte russa fosse imparcial e justa. “Um grande acordo dependerá de como a evidência é apresentada” , ela disse.
A advogada disse também que é esperado que a promotoria chame cerca de 150 testemunhas, considerando que a defesa disse que ela chamria 10.
Klebnikov ganhou sua reputação por investigar transações obscuras da pós-União Soviética e o corrupção. A acusação sustenta que os chechenos Kazbek Dukuzov, Musa Vakhayev e Fail mataram-no sob as ordens de um homem de negócios da Chechênia e ex-representante do Primeiro Ministro do governo da Chechenia separatista Khozh-Akhmed Nukhayev, que queria vingança pelo um livro crítico, “Conversations with a Barbarian”, que o caracterizava como a figura central.

(MosNews, http://www.mosnews.com/news/2006/01/10/klebnikovcourt.shtml, 10/01/2006)